ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO

Resumo

O período gestacional, em geral, é um processo tranquilo e sem grandes intercorrências, entretanto, algumas precisam ser encaminhadas para os programas de gestação de alto risco, sendo assim definida por apresentar alguma condição que pode interferir no bem- estar da gestante ou do feto. Este trabalho tem como objetivo discorrer sobre o papel do enfermeiro e a sua atuação no pré-natal de alto risco. Refere-se a uma revisão narrativa de literatura, com utilização de artigos científicos, publicados no período de 2020 a 2025, pesquisados nos sites Sientific Eletronic Library (Scielo), Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Google Acadêmico. A atuação do enfermeiro, no período gestacional, é de grande importância, com ações voltadas para o pré-natal, parto e pós-parto, que vão desde acompanhamento, monitorização contínua e educação sobre cuidados preventivos, até o puerpério com aconselhamento materno e instruções sobre aleitamento. No pré-natal, o enfermeiro precisa estar atento a fatores de risco como: síndromes hipertensivas, síndrome hellp, pré-eclâmpsia e eclâmpsia, diabetes, trombofilia, desnutrição e obesidade, gravidez múltipla, infecções do trato urinário, distúrbios da tireoide e fatores como tabagismo e alcoolismo, todos estão ligados diretamente à condição de gestação de alto risco. A atuação do enfermeiro é essencial para garantir o tratamento adequado e o acompanhamento integral da gestante. Seu papel como coordenador do cuidado, aliado ao profissionalismo e a humanização, asseguram que as diretrizes do Ministério da Saúde e do SUS sejam colocadas em prática, oferecendo à gestante o acesso a um atendimento de qualidade e respeito durante toda sua gravidez.